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Bancos cobram spread recorde no crédito à habitação

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Já pode chegar aos 7,95%

Já lá vai o tempo do crédito fácil. Os bancos estão a apertar cada vez mais na concessão de empréstimos para comprar casa. Se sonha com um novo lar este ano, esteja atento ao que o espera: spreads num valor recorde.

Em pouco mais de um mês, foram seis os bancos que aumentaram a margem cobrada e que já pode chegar, no caso mais extremo, aos 7,95%.

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Os spreads mínimos e máximos apresentam várias revisões em alta. Segundo o «Diário Económico», no Santander variam entre 3,25% e 5,75%, no Montepio entre 3,7% e 6%, no Barclays entre 2,85% e 6,65%, no Banif entre 3,6% e 7,95%, no Crédito Agrícola entre 5,12% e 5,7% e, por fim, o último banco a aumentar o spread no último mês foi o Deustche Bank, cuja margem varia entre os 3% e os 6,55%.

Na restante banca, a CGD cobra um spread máximo de 5,95%, o BCP de 5%, o BES de 6,5% e o BPI de 5,3%, por exemplo.

A escalada nos spreads tem vindo a notar-se desde 2009 e decorre das dificuldades que o sector financeiro atravessa.

Os bancos têm de cumprir exigências europeias em termos de rácio, quer de capital, quer de créditos sobre depósitos, e não confiam nos consumidores da mesma maneira que antes. Vêem-se obrigados a restringir o acesso ao crédito.

Boas notícias só para quem já tem créditos à habitação e não para quem pensa em contrair um empréstimo. É que o BCE deverá manter os juros em 1% esta semana e as prestações da casa deverão baixar.

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