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Bancos continuam a desvalorizar casas

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Avaliações bancárias

Os bancos continuam a baixar o valor da avaliação das casas. Em Junho, o valor médio de avaliação bancária de habitação do total do país situou-se em 1.128 euros/m2, menos 1,8% face a Maio e menos 2,8% que em Junho do ano passado.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o corte nas avaliações é comum à maioria das regiões, com Algarve e Lisboa a registarem as reduções mais significativas face a Maio (-1,9%e -1,5%, respectivamente). Em termos homólogos, as maiores quebras couberam a Lisboa com uma redução de 67 euros (-4,7%).

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Numa análise por tipologia de habitação, os apartamentos foram avaliados em média por 1.177 euros/m2, menos 1,8% em termos mensais. Norte (-2%), Lisboa (-1,3%), Alentejo (-1,2%) e Algarve (-1,7%) apresentaram variações em cadeia negativas. Pelo contrário, Centro (0,1%), Região Autónoma do Açores (2,3%) e Região Autónoma da Madeira (0,9%) obtiveram variações positivas.

Face a Junho de 2010, todas as regiões, exceptuando a Região Autónoma dos Açores, cujo valor aumentou 13,3%, registaram variações negativas. Lisboa e do Algarve, com descidas homólogas de 4,9% e de 4,8%, apresentaram os decréscimos mais acentuados.

Já nas moradias, o m2 está a ser avaliado em 1.053 euros, representando uma diminuição de

14 euros (-1,3%) face a Maio.

Com excepção do Alentejo (0,2%) e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (3,1% e 0,4%), todas as regiões registaram variações mensais negativas, destacando-se a redução de 2,7% observada em Lisboa para um valor médio de 1.400 euros/m2.

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Em termos homólogos registou-se um acréscimo de 1,9%, a que correspondeu um aumento de 20 euros.

Embora a Região Autónoma da Madeira se destaque pelo aumento de 62 euros (4,7%), foi a região Norte, com uma taxa de variação de 3,5%, que deu o maior contributo para o aumento observado no total do País. Apenas duas regiões registaram diminuições homólogas: Lisboa (-3,4%) e Algarve (-1,3%).

O INE divulgou também na terça-feira dados actualizados que mostram que a taxa de juro implícita no crédito à habitação continua a subir.

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