Os particulares continuaram a retirar dinheiro dos certificados de aforro, embora o ritmo de «fuga» seja cada vez menor, segundo a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).
Em outubro foram subscritos 59 milhões de euros em certificados de aforro e amortizados 85 milhões, de acordo com o boletim mensal do IGCP, publicado esta segunda-feira.
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Ainda segundo os números do IGCP, o valor no final de outubro investido por particulares em certificados de aforro é 9.688 milhões de euros - menos 26 milhões que no final de setembro.
O saldo líquido dos certificados de aforro caiu 1.696 milhões desde o início do ano. O peso dos certificados de aforro no total da dívida direta portuguesa é agora de 5%; no final de 2011 os certificados representavam 6% da dívida.
O saldo negativo registado em outubro é, contudo, muito menor que o de meses anteriores. Nos últimos anos, as taxas de juro relativamente baixas oferecidas pelos certificados de aforro levaram muitos particulares a abandonar este instrumento financeiro.
Em 2010, o Governo de José Sócrates criou um novo instrumento público de poupança, os certificados do Tesouro. Em setembro, a subscrição destes certificados foi suspensa.
Em outubro, foram amortizados 4 milhões de euros de certificados do Tesouro, continuando 1.423 milhões de euros na posse de particulares.
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