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CGD: «Spreads têm de subir»

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Juros vão subir e critérios para conceder novos créditos vão ser mais rigorosos. Tudo justificado pela crise

Os spreads cobrados pela Caixa-Geral de Depósitos «têm de subir». Quem o diz é o presidente do banco, Faria de Oliveira, que, ao «Expresso», justificou esta decisão com as dificuldades «graves» que as instituições financeiras portuguesas enfrentam, actualmente, para obter financiamento no exterior.

«Em relação à média da banca, os spreads da CGD mantiveram-se sempre muito moderados. Neste momento continuam a ser moderados», disse Faria de Oliveira, que termina este ano o seu mandato.

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«Já estamos a fazer revisões em relação aos spreads», admitiu o banqueiro.

«Apesar das enormes dificuldades de liquidez que se vive, a CGD tem procurado manter um grande apoio à economia e às empresas portuguesas. Nos primeiros cinco meses deste ano, o crédito concedido a particulares aumentou 3,3% e o crédito às empresas aumentou 4,3%», adianta o presidente da CGD.

No entanto, as regras vão apertar: «Obviamente aquilo que, neste momento, se nos exige é muito maior selectividade na concessão de crédito e rigor».

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