A acompanhar a tendência dos recuos consecutivos nos últimos 15 meses, a taxa de juro implícita relativa ao total dos contratos de crédito à habitação (a 3, 6 e 12 meses) cifrou-se nos 1,837% no mês passado, atingindo um novo mínimo histórico.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira, em termos mensais, o decréscimo foi de 0,036 pontos percentuais (pp). Mas a percepção da evolução do último ano e do primeiro trimestre de 2010 revela um recuo acumulado de 4,140 pp.
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Todos os prazos analisados evidenciam valores médios mais baixos nas taxas de juro: de 1,981% para os últimos 6 meses e de 1,906% para os últimos 12 meses. Centrando atenções apenas nos contratos celebrados no último trimestre, a taxa de juro implícita no crédito à habitação baixou 0,017 pp, para os 2,018%, quando tinha recuado 0,024 pp no mês de Fevereiro.
Os mínimos chegaram também à prestação média vencida que foi de 250 euros, menos 119 euros do que o valor médio registado em Dezembro de 2008. E o valor médio do capital em dívida dos contratos de crédito à habitação chegou aos 56.207 euros, mais 112 euros do que em Fevereiro.
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Particularizando, nos contratos celebrados nos últimos 3 meses a diminuição da prestação vencida chegou a 41,2%, para 205 euros, quando naqueles que se versam sobre os últimos 6 meses, o decréscimo foi de um euro (para 290 euros). No prazo a 12 meses, não houve alterações, pelo que a prestação vencida se manteve igual à de Fevereiro, nos 289 euros.
Já os contratos dos Regimes Bonificados Jovem e Não Jovem revelaram um comportamento de recuo, para os 2,195% e 2,518%, respectivamente.
Note-se que a redução mensal da taxa de juro diz respeito não só a contratos para adquirir uma habitação, como também a contratos de aquisição de terrenos para construção.
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