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Crise: salários em atraso duplicam num ano

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Só nos primeiros seis meses deste ano, 33 mil trabalhadores tinham remunerações em falta

A crise está a fazer das suas às contas de empresas e dos trabalhadores. Só na primeira metade deste ano, 23 mil pessoas tinham salários em atraso. Um número que representa o dobro em relação ao contabilizado no primeiro semestre de 2009, embora o valor em falta seja mais ou menos o mesmo.

São 15,5 milhões de euros que ainda não entraram no mealheiro destas pessoas, numa média de 663 euros que as entidades patronais não pagaram a cada trabalhador lesado. No mesmo período do ano passado o valor ascendia a 15,4 milhões, isto é, 1.260 euros por pessoa, num total de 12 mil indivíduos, revela esta segunda-feira o «Jornal de Notícias».

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Os salários mais afectados são...

«As empresas com uma situação mais robusta podem contribuir para o número, mas os problemas estão a ser mais sentidos pelas micro-empresas, com menos qualificação e salários mais baixos», explicou fonte oficial da Autoridade para as Condições no Trabalho, que juntou estes dados, ao mesmo diário.

Ou seja, mais uma vez são as pessoas mais pobres as mais afectadas pelo fantasma da crise. «Admitimos que a crise esteja a bater de forma mais violenta junto das pessoas que ganham menos».

Estes dados têm em conta não só salários em atraso, como também pagamentos abaixo do acordado, horas extra ou trabalho que não foram pagos e diuturnidades «esquecidas».

Veja aqui o vídeo

Salários em atraso? Sindicatos querem mais fiscalização

Portugal pode perder 16 milhões e muitos empregos

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