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Habitação: CGD pondera adiar pagamento de prestações

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Banco estuda possibilidade para funcionários atingidos pelos cortes nos subsídios

A administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a estudar com os representantes dos trabalhadores a possibilidade de adiar o pagamento de prestações de crédito à habitação aos funcionários atingidos pelos cortes nos subsídios.

O banco público comunicou a 13 de Janeiro aos trabalhadores, numa nota interna, que vão sofrer cortes nos subsídios de Natal e de férias os funcionários que ganhem acima de 600 euros, cumprindo a lei do Orçamento do Estado para 2012.

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Na sequência desta informação, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), João Lopes, disse à agência Lusa que há já trabalhadores a anteciparem «situações dramáticas», antevendo muitas dificuldades em fazerem face aos compromissos assumidos, nomeadamente com crédito à habitação.

Por esse motivo, o dirigente sindical disse que estão a tentar negociar com a administração da CGD «soluções para minorar» esta situação, nomeadamente a possibilidade de funcionários com crédito à habitação no próprio banco poderem negociar o não pagamento este ano de algumas prestações do crédito à habitação.

«Uma das ideias que levamos à reunião com administração, para a qual houve receptividade, é que haja um período carência para pagamento das prestações de crédito. Se os trabalhadores recebem menos dois meses por ano, podem vir a pagar menos dois meses de prestações», explicou João Lopes uma das soluções que estão em cima da mesa, acrescentando que nesse caso o dinheiro não pago «acumula ao capital em dívida».

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As estruturas representativas dos trabalhadores do Grupo CGD - tanto as comissões de trabalhadores como os sindicatos - têm previsto avançar para acções em tribunal contra os cortes nos subsídios. Ao mesmo tempo, os trabalhadores já enviaram uma carta ao Presidente da República, Cavaco Silva, a pedir uma audiência para explicar a sua posição.

Os trabalhadores do Grupo CGD recebem geralmente a 26 de Janeiro o subsídio de férias, pelo que o não pagamento deste ou o pagamento com cortes na próxima semana, confirmará que este ano o banco público não conseguiu um regime de excepção.

O Orçamento do Estado deste ano impõe cortes nos subsídios de férias e Natal aos funcionários da Administração Pública e pensionistas com vencimentos acima de 600 euros e a suspensão a partir dos 1.100 euros.

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