As receitas de jogo dos onze casinos nacionais caíram 9,1 milhões de euros no primeiro semestre deste ano em termos homólogos, totalizando 158,6 milhões de euros, o montante mais baixo dos últimos doze semestres, avança a Lusa.
As contas relativas ao mercado nacional constam do relatório semestral do grupo Estoril-Sol, que controla os casinos do Estoril, Lisboa e da Póvoa de Varzim, e evidenciam o decréscimo sucessivo das receitas devido «à crise económica e financeira (...) a par da crescente e impune proliferação do jogo online, sem qualquer acção preventiva ou repressiva por parte do Estado».
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Nas máquinas automáticas, as receitas registaram uma quebra de 5%, enquanto os jogos bancados (como a roleta), que representaram 16,4% das receitas de jogo dos casinos, tiveram um decréscimo de 7,8%.
O grupo Estoril-Sol obteve um resultado líquido de 2,82 milhões de euros no primeiro semestre de 2011, o que compara com 337,5 mil euros do período homólogo, divulgou a empresa.
A Estoril-Sol controla três dos onze casinos existentes em Portugal, que geram quase 65% do total de receitas: o Casino Estoril (responsável por 22% das receitas geradas pelos casinos portugueses), o Casino Lisboa (28% das receitas) e o Casino da Póvoa de Varzim (14,6%).
Os proveitos consolidados dos três casinos do grupo (nas áreas de jogo, restauração e animação) somaram 111,9 milhões de euros no primeiro semestre do ano, menos 7,3 milhões de euros do que no mesmo período de 2010.
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