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Juros nos depósitos a prazo mais do que duplicam num ano

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Taxa média nos depósitos de particulares subiu para 3,54%

Os bancos portugueses aumentaram a remuneração dos depósitos a prazo de particulares em Maio, tendo a taxa de juro média nessas aplicações subido para 3,54 por cento, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal (BdP).

Em Maio do ano passado, a taxa situava-se nos 1,26 por cento, enquanto que em Abril deste ano, a taxa de juro média nos depósitos a prazo situava-se nos 3,33 por cento.

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Já a taxa de juro sobre novas operações de depósitos com prazo acordado de sociedades não financeiras, ou seja, empresas, subiu de 2,96 por cento em Abril para 3,75 por cento em Maio.

A subida é aqui ainda mais evidente em termos homólogos: em Maio de 2010 a taxa situava-se nos 0,77 por cento.

A subida das remunerações dos depósitos já tinha sido antecipada no último relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, divulgado em Junho.

A instituição alertou, no documento, que o «aumento da restritividade» do crédito seria acompanhado pelo «aumento das taxas de juro dos depósitos bancários».

Em declarações à Lusa, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), António de Sousa, disse que a prática de juros elevados nos depósitos poderia «fragilizar» os bancos no futuro.

O responsável considerou ainda como «vantajosa» a iniciativa do BdP, conhecida em Junho, de obrigar os bancos a comunicarem depósitos a prazo que excedam em três pontos percentuais a taxa Euribor aplicável na operação.

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