Os números falam por si: 40% da despesa do Estado com medicamentos é potencialmente fraudulenta.
Os dados, que dizem respeito a 2010, constam de uma auditoria da Inspecção Geral das Finança ao sistema de prescrição no Serviço Nacional de Saúde.
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Numa amostra de 3 milhões de euros em comparticipações, a auditoria detectou que quase metade do valor é «potencialmente irregular», cita o «Diário Económico».
A Inspecção Geral das Finanças já tinha alertado para a fraude no sector dos medicamentos, o que motivou uma queixa junto do Ministério Público.
O total de despesas irregulares detectadas nos vários sectores do Estado soma os 27 milhões de euros.
A este número juntam-se 52 milhões não contabilizados pelas entidades alvo de auditorias.
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