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Ministra: aumento de preço da água é «inevitável»

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Dulce Pássaro considera que subsidiar serviço não é boa prática e defende preço com base num modelo único

A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, afirmou hoje em Oliveira do Hospital que «o preço da água ao consumidor vai ter que subir», um aumento que considera «inevitável e necessário».

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Dulce Pássaro encerrou a quarta edição da Conferencia «Aquanostra Água e Ambiente uma Cumplicidade Conveniente», promovida pelos Clubes Rotários da Beira Serra que decorreu hoje em Oliveira do Hospital.

A ministra do Ambiente referiu que, «perante a lei, os municípios podem sempre subsidiar o preço da água», sendo que a Constituição da República assim o determina, mas considera que «esta não será uma boa prática», avança a Lusa.

«Este é um tema muito polémico», disse a ministra, adiantando que a Entidade Reguladora das Águas e Resíduos «já fez uma recomendação para calcular o preço com base num modelo único».

Sobre este tema, Dulce Pássaro, alertou os municípios para que «acautelem situações de especial dificuldade económica e também as famílias numerosas», estabelecendo tarifas especiais para estas situações.

Francisco Ferreira, da Quercus, também orador neste colóquio, corrobora a opinião da ministra, afirmando que «é necessário explicar aos portugueses que a água que consumimos está barata» e que esta situação leva ao desperdício.

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João Pedro Rodrigues, presidente da empresa Águas do Zêzere e Côa (AZC), outro dos oradores, salientou a necessidade de serem criados «mecanismos de solidariedade em relação ao interior do país» e exemplificou com o custo do metro cúbico de água em Lisboa (1,7 euros) comparado com o custo na região abrangida por esta empresa que «ronda os 4,7 euros».

Impostos e corte nos salários: na prática, o que muda?

Questionada pela Lusa sobre o impacto no seu ministério das medidas de austeridade recentemente anunciadas pelo Governo, Dulce Pássaro afirmou que estas «não vão ter grande impacto, pois a maioria dos projectos são prioritários e são sobretudo financiados pelo Quadro de Referencia Estratégica Nacional».

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