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Natal: portugueses pensam gastar 126 euros em presentes

Famílias esperam gastar até 25 euros por oferta

Chegámos a novembro, o frio já aperta e o Natal está à porta. Os centros comerciais surgem com os enfeites típicos e os portugueses começam a fazer as primeiras compras. Mas a crise assusta e, este ano, os portugueses esperam gastar menos 35% em compras, do que há um ano. Os cálculos são Observador Cetelem.

E se o ano passado, os consumidores portugueses esperavam gastar até 192 euros, este ano apenas tencionam despender até 126 euros. Mais: dos inquiridos somente 19% pretende gastar o mesmo que no ano transato.

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Também o valor de cada presente apresenta uma diminuição em relação a 2011. Os portugueses esperam gastar em média até 25 euros por oferta, enquanto que em 2011 este valor ia até aos 32 euros.

Na análise por regiões, são os habitantes do centro que mais intenções demonstram em manter a mesma despesa (37%) e os do norte os que têm maior intenção de a reduzir (86%). Na comparação entre classes sociais, a classe baixa é aquela que mais irá reduzir os gastos em presentes, como era expectável: 92% refere que o irá fazer, enquanto a classe alta fica pelos 76%.

Os resultados deste inquérito revelam ainda, que um número significativo de consumidores (22%) pretende gastar no máximo 75 euros em todas as ofertas deste Natal; 15% refere entre 151 e 250 euros; apenas 5% espera despender mais de 250 euros, uma descida acentuada relativamente a 2011, ano em que as intenções de compra superiores a 250 euros se situavam nos 17%.

«Como podemos verificar existe uma clara tendência nas intenções dos consumidores para reduzirem os gastos nas compras para este Natal. Com a redução do poder de compra, as prioridades de consumo dos portugueses ressentem-se e o valor que pretendem gastar em presentes de Natal tem de ser o mais reduzido possível. Apesar de em 2011 a maioria dos portugueses ter sofrido com o corte no subsídio de Natal, deverá ser em 2012 que se irá sentir o maior impacto das medidas de austeridade no consumo», considera o diretor de marketing do Cetelem, Diogo Lopes Pereira.

Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 1 a 3 de Outubro de 2012. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.

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