Perto de 120 mil dispositivos electrónicos de cobrança de portagens foram vendidos ou alugados no último mês e meio em Portugal, um número «perfeitamente anormal» só justificado pelo fim de três SCUT.
Segundo dados facultados à Lusa, a fatia de leão cabe à Via Verde, com cerca de 100 mil identificadores vendidos.
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Em relação aos chamados chips de matrícula, os CTT tinham vendido 17.270, para veículos de matrícula portuguesa, e alugado mais 925, para viaturas estrangeiras.
As portagens nas antigas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata entraram em vigor a 15 de Outubro.
Este primeiro mês ficou marcado, sobretudo, pela contestação dos automobilistas espanhóis, que se viram confrontados com a obrigatoriedade de alugar o chip de matrícula, por 27 euros, e a carregá-lo com 50 ou 100 euros, consoante se trate de um ligeiro ou de um pesado.
A contestação subia de tom quando os informavam que estes carregamentos apenas eram válido para três meses, perdendo os automobilistas os eventuais saldos que tivessem quando aquele período expirasse.
Associações empresariais da Galiza chegaram mesmo a apresentar uma queixa a Bruxelas, por discordarem deste sistema, mas entretanto o Governo português conseguiu calar a contestação, disponibilizando aos veículos espanhóis cinco opções para pagamento das portagens nas antigas SCUT.
Os espanhóis vão, nomeadamente, poder passar a utilizar a Via Verde.
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