É a prova de que os bancos estão a apertar os cordões à bolsa na hora de emprestar dinheiro. Desde Julho do ano passado, que os juros implícitos no crédito para a compra de casa estão a aumentar. Uma tendência verificada também em Novembro: a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito habitação fixou-se nos 2,705%, mais 0,031 pontos percentuais face a Outubro, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Mesmo assim, esta subida foi menor do que a verificada em Outubro, em comparação com o mês anterior, quando a taxa de juro implícita aumentou 0,060 pontos percentuais.
PUB
Desde Junho de 2010, quando os juros atingiram o valor mínimo da série, esta taxa já aumentou 0,902 pontos percentuais.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro nos créditos aumentou para 4,478%, nos dos últimos seis meses subiu para 4,145% e nos dos 12 meses cresceu para 3,770%.
Note-se que, neste inquérito, constam também, não só os créditos para a compra de habitação, mas também para aquisição de terreno para construção de casas ou para a construção de habitação.
Já a prestação média vencida foi de 281 euros, mais um euro em comparação com o valor de Outubro.
Em Novembro, o valor médio do capital em dívida dos contratos de crédito habitação situou-se nos 56.859 euros, o que representa uma queda de 29 euros face a Outubro.
PUB