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Regresso às aulas: as melhores dicas para poupar

Se pensa que mais vale deixar o filho em casa e ir sozinho às compras, está enganado. Esta deve ser uma operação a dois: primeiro, por questões de eficácia; segundo, para que o seu filho aprenda a gerir o dinheiro disponível

Setembro está aí à porta e começa a azáfama do costume lá em casa nesta altura do ano. Cálculos de um lado, os miúdos do outro com pressa de ir comprar o material escolar e os receios, muitos receios de não poder dar aos filhos o que eles querem. Mais receios ainda de que as despesas escolares emagreçam ainda mais o mealheiro da família.

Uma dor de cabeça que pode até não ser assim tão forte se tiver em conta algumas dicas. Mais vale deixar o seu filho em casa e comprar o material escolar sozinho, para evitar birras e discussões? Está enganado. Tanto a Deco como a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) defendem que esta seja uma operação a dois: primeiro, por questões de eficácia e, segundo, para que o seu filho aprenda a gerir o dinheiro disponível.

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Antes de olhar seja para o que for é preciso escolher a mochila. Mas sem o seu futuro dono, nem pensar: «Levar a criança ou jovem é fundamental. A mochila deve ser adequada ao tamanho do estudante. Se ele tiver 30 quilos, não deve ultrapassar 10% do peso para não criar problemas ósseos. E é preciso ver se a mochila está adequada às costas e ajustada à cintura. Se ultrapassar a anca, não serve», explicou à Agência Financeira Graça Cabral, da Deco.

Ensine ao seu filho o valor do dinheiro

Logo aqui terá de «enfrentar a regra da mochila com o super-herói». Regra para o seu filho, um dilema para si, é certo. Mas «tudo o que representa um acto de consumo precisa de um balanço para uma escolha acertada. Estas compras pesam muito no orçamento familiar».

Nada como fazer o levantamento dos preços que há no mercado e ver qual a relação entre o preço e qualidade. O seu filho deve ser parte activa nesta busca, porque assim aprende a lidar desde cedo com o dinheiro e a ponderar decisões.

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«Aconselhamos que as famílias façam uma escolha criteriosa e optem pela linha branca. Podem e devem levar os filhos com eles às compras e explicar-lhes a diferença entre estes produtos e os materiais de marca, já que não se justifica um esforço financeiro tão grande. Assim podem comparar no final quanto pouparam», aconselhou o presidente da Confap, Albino Almeida.

«As grandes superfícies comerciais têm preços mais agradáveis, desde os produtos da moda à marca branca que tem exactamente a mesma qualidade. Fazê-los distinguir entre a mera publicidade e a utilidade/qualidade é muito importante», reforçou a responsável da Deco.

A Confap vê ainda com bons olhos a criação de programas de literacia financeira nas escolas para alunos a partir do primeiro ciclo. E «estas compras podem constituir um bom momento de aprendizagem. O dinheiro tem valor uso, mas deve ser usado numa perspectiva de racionalização económica e de poupança».

E os manuais escolares? Sabemos que constituem das despesas com maior peso para a carteira dos pais, mas são das mais essenciais. Mas mesmo aqui pode poupar algum dinheiro. A Deco aconselha a compra dos livros pela Wook, da Porto Editora, uma livraria que «faz a encomenda, a preços mais baixos, com portes pagos e pais e alunos recebem comodamente os livros em casa». Se ainda não riscou este item da sua lista, ainda vai a tempo.

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