O Nobel da Economia Paul Krugman defende que os salários nos países periféricos da Europa, como Portugal e Espanha, têm de baixar 30% face à Alemanha.
No seu blogue, no «New York Times», o economista considera que, «com uma moeda única, um ajustamento a choques requer ajustes nos salários. E como os países periféricos da Europa passaram de um crescimento a uma recessão, o seu ajustamento tem de ser feito em baixa».
PUB
«Os salários na Grécia, Espanha, Portugal, Lituânia, Estónia, etc., precisam de baixar qualquer coisa como entre 20% a 30% relativamente aos ordenados na Alemanha», refere, embora admita que este é um objectivo difícil de atingir. Para ilustrar essa dificuldade, Krugman cita o exemplo da Lituânia, onde o desemprego disparou de 6% para mais de 22% e onde os salários estão efectivamente a cair, mas onde os custos de trabalho baixaram apenas 5,4%.
PUB