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Seguros perdem terreno para depósitos

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Produtos poupança das seguradoras deixam de ser tão apetecíveis

Os bancos estão a orientar as poupanças dos clientes para os depósitos, penalizando os produtos de aforro das seguradoras.

«Há uma diminuição do volume de negócios [do ramo vida] porque nos activos de poupança o principal distribuidor - os bancos - estão a orientar a liquidez dos seus clientes não para produtos de seguros mas de banca, como os depósitos», disse o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Pedro Seixas Vale, num encontro com jornalistas para apresentar os resultados do primeiro semestre do sector segurador.

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Face ao final de 2010, o volume de activos de poupança sob gestão dos associados da APS caiu 7% para 55 mil milhões de euros.

Quantos milhões aplicados em PPR?

No que respeita aos Planos de Poupança Reforma (PPR), estes também tiveram uma diminuição que contudo, segundo a APS, não atribui esta queda ao corte nos benefícios fiscais.

«Os benefícios fiscais tiveram importância numa fase inicial, mas nos últimos anos as pessoas que investem em PPR têm por finalidade fazer uma poupança para a reforma. Estamos a gerir quase 15 mil milhões de poupanças privadas para PPR». Nas seguradoras que não utilizam redes bancárias para contactar com os seus clientes a subscrição de PPR «está mesmo a aumentar», disse Seixas Vale, citado pela Lusa.

O volume de negócios do ramo vida, em que se inclui os produtos ligados a poupanças (como PPR), caiu 40% entre Janeiro e Junho face a período homólogo para 3,8 mil milhões de euros. Apesar disso, este segmento fechou o semestre com um crescimento de resultados de 8,19% para 176.584 milhões de euros. «Os resultados não diminuíram porque as seguradoras se adaptaram».

Contas feitas, o sector segurador português assistiu a um crescimento dos resultados em 11,65% no primeiro semestre do ano face a período homólogo, para quase 170 milhões de euros.

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