O Governo admitiu esta quinta-feira estar a estudar várias hipóteses para financiar a empresa Estradas de Portugal. No entanto, «não há ainda nenhuma decisão tomada» quanto à introdução de novas portagens em alguns lanços de auto-estrada.
Este esclarecimento é feito na sequência da notícia do jornal «Público» que dá conta que o Governo planeia, além das portagens nas SCUT, cobrar lanços de auto-estrada junto a Lisboa e Porto.
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O diário dá como exemplos os casos dos troços que ligam o Porto a Valença (A3) e a Amarante (A4), e ainda nos sublanços entre Sacavém e Alverca (A1) e entre a Ponte 25 de Abril e o Fogueteiro.
Contactada pela agência Lusa, fonte da secretaria de Estado das Obras Públicas disse que «não há nenhuma decisão tomada a propósito deste assunto».
Sem confirmar esta hipótese avançada por aquele jornal, a mesma fonte limitou-se a dizer que «estão colocadas em cima da mesa várias hipóteses com o objectivo de financiar a Estradas de Portugal».
Recorde-se que um «erro de cálculo» custou quase 600 milhões de euros à empresa.
Ainda sobre as auto-estradas, nota para o facto de a concessionária da SCUT Interior Norte (A24) não ter chegado a acordo com a comissão de negociação criada para alterar o contrato de concessão, tendo em vista a introdução de portagens. No entanto, a cobrança pode avançar.
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