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Viajar de avião sem ir ao WC e carregando as malas (vídeo)

Em 1ª classe, o presidente da Ryanair oferece todas as mordomias possíveis. E até ironiza: «O sexo oral é de borla»

O presidente da Ryanair está imparável. Michael O'Leary é conhecido pelas suas propostas «extravagantes» e pelo alegado «desrespeito» pelos passageiros. Depois de ter sugerido que os clientes transportem as próprias bagagens, e que se cobrem as idas às casas-de-banho, quer reduzir o número de WC por avião para apenas um.

Cobrando as visitas à casa-de-banho, o empresário acredita que a maioria dos passageiros deixaria pura e simplesmente de a usar. Uma estratégia que vem mesmo a calhar para o seu plano seguinte: reduzir o número de casas de banho por avião para apenas uma, refere o «Huffington Post». E perante a questão «e se o avião é afectado por alguma indisposição colectiva, como intoxicação alimentar?», a resposta é pronta e irónica: «Nós não servimos comida suficiente a bordo para que toda a gente fique intoxicada».

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«Sexo oral de borla» para a 1ª classe

Numa conferência de imprensa em que tentava explicar a sua estratégia, na possibilidade de se lançar nos voos de longa distância, o responsável defendeu que um bilhete de classe executiva custasse apenas 10 euros, sem direito a rigorosamente nada, em que tudo é pago à parte, enquanto, em compensação, a 1ª classe pagaria muito mais, tendo direito a todas as mordomias.

«Na classe económica será tudo muito barato. Em 1ª classe, será caro: mas haverá de tudo, incluindo camas e sexo oral. E será tudo de borla, incluindo o sexo oral».

Veja o vídeo

A piada, destinada apenas a ilustrar as mordomias e não a reflectir a realidade, deixou a tradutora, sentada ao lado de O'Leary, sem saber o que dizer.

Cobrar bilhetes de acordo com o peso

Outra das suas sugestões consideradas ofensivas foi na defesa de que as pessoas mais gordas paguem mais pelo seu bilhete. Na mesma altura em que fez a sugestão, O'Leary apenas lamentou que ainda demoraria muito tempo até poder pesar as pessoas no aeroporto e cobrar de acordo com o peso.

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Ryanair lança mais um milhão de viagens a um euro

Frequentemente apelidado de rude e indelicado, este empresário, que acredita que os passageiros das companhias aéreas low-cost estão dispostos a suportar virtualmente todas as indignidades, desde que os bilhetes sejam baratos e os aviões aterrem a horas, tem-se revelado também um dos mais bem sucedidos empresários da Irlanda.

A Ryanair conseguiu impor-se num período extremamente difícil para o sector da aviação. Os seus resultados depois de impostos caíram 78% no ano que acabou em Março, mas ainda assim ascenderam a 149 milhões de dólares. Numa altura em que a maioria das companhias perde clientes aos milhares, a Ryanair espera um aumento, dos 57 para os 68 milhões.

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