O secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, defendeu esta terça-feira que os responsáveis políticos devem procurar «caminhos alternativos» no combate à crise, criticando o «responder hora a hora à actuação dos manipuladores e agiotas».
Comentando a subida dos juros da dívida pública portuguesa que esta terça-feira ultrapassaram os 7% - «barreira» assumida pelo ministro das Finanças quanto à possibilidade de intervenção do FMI em Portugal -, o dirigente sindical respondeu com ironia: «Nós não percebemos o enfoque que alguns põem nesta questão da vinda do FMI, a expectativa da vinda do FMI», escreve a Lusa.
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«O que é preciso é colocar na sociedade portuguesa uma noção da realidade objectiva em que vivemos e uma mobilização e responsabilização dos portugueses, e desde logo, daqueles que têm responsabilidade de poder executivo, no assumir de caminhos alternativos para sairmos da crise», sustentou.
O secretário-geral da CGTP criticou ainda o que disse ser a «ladainha de responder todos os dias, hora a hora, àquilo que é a actuação dos manipuladores, dos chantagistas, e dos agiotas no plano internacional, isso não é caminho de futuro», atirou.
Carvalho da Silva falava na sede da CGTP, em Lisboa, no final de um encontro com o candidato presidencial Francisco Lopes, apoiado pelo PCP.
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