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Durão: Portugal estava em «pré-ruptura financeira»

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Presidente da Comissão Europeia espera apoio de «todos os países» ao resgate

Durão Barroso disse esta terça-feira, em Estrasburgo, ter «esperança» que o programa de assistência financeira a Portugal mereça, na próxima semana, o apoio de todos os países da Zona Euro.

Para o responsável este é um programa «muito exigente» mas «indispensável», face à «situação de pré-ruptura financeira» a que o país tinha chegado.

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José Manuel Durão Barroso, que falava poucos momentos depois de a Comissão ter dado o seu aval ao plano de resgate negociado entre a «troika» e o Governo português, indicou que o Executivo comunitário vai agora apresentar o programa aos ministros das Finanças da Zona Euro, «esperando» garantir o apoio de todos eles na reunião da próxima segunda-feira.

«É nesse sentido que estamos a trabalhar», garantiu citado pela Lusa, aludindo aos esforços da Comissão e designadamente do comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn.

Falta aprovação final dos ministros europeus

Durão Barroso congratulou-se «com o facto de o programa ter merecido o apoio das principais forças políticas» portuguesas, apontando que esse «apoio largo» era uma condição «essencial» para a sua execução e «para o êxito de todas as reformas que Portugal terá agora que pôr em prática».

«Tenho esperança que os países da Zona Euro possam agora juntar-se a este programa», reforçou.

Depois da «luz verde» dada esta terça-feira pela Comissão Europeia ao programa de assistência financeira, resta, no início da próxima semana, a aprovação final dos ministros das Finanças europeus.

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A decisão final sobre o resgate a Portugal será tomada no início da próxima semana [16 de Maio], pelos ministros das Finanças da Zona Euro e da União Europeia no dia seguinte (terça-feira).

Os responsáveis da Zona Euro (17 Estados-membros) terão de aprovar a parte da ajuda financeira relacionada com o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e os da União Europeia (27) a parte do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF).

Portugal vai beneficiar de um empréstimo de 78 mil milhões de euros por parte do FEEF, do MEEF e do Fundo Monetário Europeu (FMI).

As duas entidades europeias são responsáveis por dois terços do montante (52 mil milhões) e o Fundo Monetário Internacional por um terço (26 mil milhões).

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