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Durão quer calendário para «total união» monetária

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Bruxelas quer aumentar a confiança dos investidores. Para isso, Estados-membros precisam de aprofundar integração para alcançar total união económica e monetária

A Comissão Europeia quer que os países da Zona Euro apresentem um roteiro e um calendário para a realização da total união económica e monetária, para aumentar a confiança dos investidores, disse esta terça-feira Durão Barroso, presidente do executivo comunitário.

«Vamos apoiar um processo ambicioso e estruturado que deve incluir um calendário e um roteiro para uma total união económica e monetária na Zona Euro», disse Barroso, na intervenção de abertura da Conferência «Missão-Crescimento - A Europa na Liderança da Nova Revolução Industrial», que decorre em Bruxelas, cita a Lusa.

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«Acreditamos que os Estados-membros que estão no euro necessitarão de aprofundar a sua integração para alcançar uma total união económica e monetária. É muito importante para indicar a tendência, o objetivo. Também é muito importante, em termos de confiança para o investimento na Zona Euro», acrescentou Durão Barroso.

O presidente do executivo comunitário defendeu, assim, o reforço da integração económica e monetária para aumentar a confiança na moeda única e frisou a posição da comissão, apontando para a importância da estabilidade orçamental mas defendendo também o investimento público como forma de sair da atual crise.

«Não é possível ter estabilidade sem crescimento nem ter, é claro crescimento sem estabilidade», referiu Barroso que, mais tarde, disse que «a promoção do investimento público e privado é uma pedra vital da iniciativa de crescimento» europeia.

A agenda de crescimento na Europa ganhou uma nova dinâmica com a vitória, este mês, de François Hollande como Presidente da República de França.

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Uma das bandeiras da campanha eleitoral de Hollande foi a exigência, no quadro das negociações europeias, de medidas explícitas de apoio ao crescimento no novo tratado europeu.

Barroso, na conferência de hoje, considerou que existe agora a «vontade política», na Europa, de «resolver os desafios de curto prazo» e defendeu que a economia europeia está num processo de reequilíbrio.

«O endividamento está a cair em toda a Europa e essa é a melhor forma de criar confiança é reduzir os custos de financiamento», acrescentou.

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