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O pior da crise ainda está para vir

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Os mesmos cinco economistas que «acertaram» no início da crise mundial, alertam agora que o «futuro é negro»

Foram cinco os economistas que apontaram com certezas o início da crise económica mundial: Nouriel Roubini, Stephen Roach, David Smick, Dean Baker e Robert Schiller.

Agora, os mesmos alertam que o pior ainda está para vir, de acordo com as suas previsões publicadas na revista «Foreign Policy».

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As estimativas dos cinco autores para o presente ano são «alarmantes» e prevêem que a economia mundial continue a piorar. Esta situação deve-se ao contágio da recessão às economias emergentes e a um futuro enfraquecimento do dólar, o que vai pressupor a esta moeda «perder para sempre o seu valor» nas finanças internacionais.

O professor universitário Nouriel Roubini, que dá aulas de economia em Nova Iorque, diz no seu artigo: «Atenção: aproximam-se tempos difíceis». O catedrático alerta que a crise se encontra no início e que em 2009, as suas estimativas são «todavia mais pessimistas».

Crise vai durar pelo menos mais dois anos

Roubini afirma que este ano haverá «mais instituições financeiras a entrar em falência e que algumas economias emergentes vão entrar numa crise plena».

Na mesma linha, o presidente da Morgan Stanley na Ásia, Stephen Roach, alerta que 2009 «vai ser o ano da primeira recessão verdadeiramente mundial da economia moderna».

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O estratega financeiro dos Estados Unidos, David Smick, que intitula o seu artigo de «Boa sorte, Barack», faz uma análise ao deficit daquele país. O responsável afirma que o presidente Obama vai talvez enfrentar «uma pesada deterioração bancária como aquela que sacudiu o Japão nos anos 90».

Recessão nas economias emergentes

Sobre o possível contágio da crise às economias emergentes, Smick adverte o «Fundo Monetário Internacional (FMI) não vai ter os recursos necessários para realizar operações de resgate» de muitos destes mercados se desmoronarem.

Almunia alerta que o ano de 2009 «não vai dar tréguas»

Por outro lado, no artigo de um responsável do Centro de Investigação Económica e Política dos EUA, Dean Baker, intitulado «Temos que vigiar o dólar», o dólar aparece como a moeda que «está seriamente sobrevalorizada desde finais dos anos 90, o que tem causado um enorme deficit comercial no país».

Finalmente, Robert Schiller diz na sua análise que «as bolhas especulativas são questões de psicologia e que os excessos de especulação constituem um problema para o sistema de mercado».

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