«A ERSE prepara-se para divulgar o aumento do preços da electricidade para os consumidores domésticos. Um aumento de 3,8% que é manifestamente uma enormidade». As palavras são do deputado comunista Agostinho Lopes que, no Parlamento, critica os aumentos das tarifas da luz em tempos de crise.
«O problema não se atenua com a tarifa social [aumento de 1% nos preços para as famílias mais carenciadas]. Esta medida esquece-se que a maioria dos portugueses vão ter mais dificuldades com os cortes nas reformas, salários, pensões...», disse o deputado do PCP, esta quarta-feira.
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Para os comunistas, as subidas das tarifas da energia (gás, electricidade e combustíveis) são «um brutal choque competitivo para as nossas empresas».
«O PCP apela a outra política energética», com incentivos às renováveis e fim dos «grupos monopolistas».
«É urgente trocar a urgência das leis do trabalho, que não são urgentes, para a urgência do sector da energia», concluiu Agostinho Lopes.
Em resposta, o Partido Socialista, pela voz de Jorge Sanches, preferiu sinalizar a importância da «transparência na fixação dos preços» da energia.
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