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​Lidl: trabalhadores de entrepostos em greve a partir das 12:00

Paralisação dura até às 24:00 horas de quarta-feira, véspera de natal. Protesto realiza-se contra a posição da empresa «de não negociar aumentos salariais» de um euro por dia, assim como «o caderno reivindicativo»

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal anunciou esta segunda-feira que trabalhadores de entrepostos do Lidl avançaram com um pré-aviso de greve por um período de 36 horas, entre terça e quarta-feira.

Em comunicado enviado à Lusa, este sindicato, afeto à CGTP-IN, refere que o pré-aviso de greve abrange os trabalhadores dos entrepostos do Lidl da Marateca (Setúbal), Ribeirão (Braga) e Torres Novas (Santarém), a vigorar entre as 12:00 horas de terça-feira e as 24:00 horas de quarta-feira, véspera de natal.

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No mesmo comunicado, o sindicato adianta que os trabalhadores vão concentrar-se à porta do armazém da Marateca, como forma de protesto contra a posição da empresa «de não negociar aumentos salariais» de um euro por dia, assim como «o caderno reivindicativo».

São objetivos da greve, de acordo com o sindicato, além da exigência de um aumento de um euro por dia nos salários, a passagem a contrato sem termo de trabalhadores precários «que se encontram a ocupar postos de trabalho permanentes».

Os trabalhadores, acrescenta a estrutura sindical, reivindicam ainda a integração nos quadros do Lidl de «trabalhadores de empresas de trabalho temporário a ocupar postos de trabalho permanentes», dez por cento de desconto em todas as compras efetuadas nas lojas Lidl e a existência de «música ambiente para o entreposto».

No comunicado, consta também uma nota sobre garantias de segurança durante o período de greve: «Serão observados os serviços necessários à segurança, à manutenção do equipamento e das instalações nos moldes usualmente assegurados pelos trabalhadores - a exemplo do que acontece durante os períodos de encerramento diário (ou semanal) e desde que os mesmos não possam ser assegurados por trabalhadores que não adiram à greve».  

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