Henrique Granadeiro, o ex-presidente da PT que renegociou a fusão com a Oi, defendeu ao Expresso que esta fusão deve ser anulada.
«Mudei de opinião porque a Oi mudou de projeto: da criação de uma multinacional de língua portuguesa passou para uma operação doméstica no Brasil, sacrificando a PT Portugal».
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Os argumentos estão numa carta enviada ao regulador do mercado, a que o Diário Económico teve acesso. Na missiva, o gestor implica Zeinal Bava, lembrando que este era simultaneamente presidente do conselho de administração da PT Portugal e presidente da Oi.
«Sendo as pessoas indivisíveis, é impossível defender que a Oi não tinha conhecimento de operações cujo presidente e vice-presidente da PT Portugal conheciam e/ou ordenavam.Não subsistem pois, quaisquer dúvidas de que a PT Portugal foi o autor da tomada das participações das empresas na Rioforte. Sendo inquestionável que a Oi decidiu tais aplicações através da sua subsidiária, PT Portugal, é legítimo à PT SGPS denunciar o acordo de fusão».
«O investimento na Rioforte foi subscrito em abril de 2014 pela PT Portugal e pela PT Finance, à data ambas detidas a 100% pela PT SGPS. A PT Portugal só foi entregue à oi no mês seguinte.»
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