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BCP quer fechar mais 100 agências até final de 2018

Anúncio do banco no dia em que apresentou resultados de 2015, com um regresso aos lucros depois de quatros anos de perdas

O BCP vai redefinir o seu modelo de distribuição em Portugal, adaptando-o às novas tendências que o setor enfrenta devido à era digital, pretendendo reduzir a sua rede em mais de 100 agências até ao final de 2018.

O objetivo foi anunciado por Nuno Amado, presidente do banco, e implica que o BCP, que fechou 2015 com 671 sucursais, chegue a dezembro de 2018 com menos de 570 agências.

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O aumento do peso de clientes com acesso aos meios bancários digitais e das transações digitais vai funcionar como a outra face da moeda neste ‘caminho para 2018' que foi apresentado esta segunda-feira por Nuno Amado, em conferência de imprensa, em Lisboa.

Neste plano também está contemplado o relançamento do segmento ‘afluente', o ajuste do modelo da banca para clientes empresariais, a otimização das áreas de recuperação de crédito e o "redesenho e simplificação do modelo operacional", informou o gestor.

O banco encerrou 24 sucursais ao longo do ano passado em Portugal, passando a contar com 671 balcões, tendo reduzido o quadro de pessoal em 336 pessoas para 7.459 trabalhadores. 

Nuno Amado, presidente do BCP, avançou com estes números durante a conferência de imprensa de apresentação das contas de 2015, destacando que a instituição antecipou as metas que tinham sido acordadas com Bruxelas no âmbito do auxílio estatal que recebeu em 2012. 

No que toca à atividade internacional, houve uma redução de sete agências para um total de 671 sucursais (exatamente o mesmo número da rede doméstica) e houve uma diminuição de 121 colaboradores para um total de 9.724 funcionários. 

O BCP registou lucros de 235,4 milhões de euros em 2015, ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas. Recorde-se que em 2014 o banco tinha tido prejuízos de 226,6 milhões de euros, numa série de quatros anos de prejuízos.

 

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