A Comissão Europeia fez esta segunda-feira um apelo aos Estados-membros para reforçarem a cooperação no domínio das energias renováveis. É que se os 27 trabalharem em conjunto a Europa poderá poupar até 10 mil milhões de euros todos os anos.
Bruxelas congratulou-se pelos progressos realizados pela União Europeia para promover as energias renováveis. Mas se tudo aponta para que os objectivos fixados para 2020 (de 20% de energias renováveis) sejam provavelmente alcançados, ou mesmo ultrapassados, isso não impede a Comissão de pedir, mesmo assim, uma intensificação dos esforços.
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Reforçando que a probabilidade de os objetivos serem alcançados aumenta «se os Estados-Membros puserem totalmente em prática os respectivos planos de acção nacionais e se os instrumentos de financiamento forem melhorados», a Comissão sublinha igualmente «a necessidade de reforçar a cooperação entre os Estados-Membros e de integrar melhor a energia produzida a partir de fontes renováveis no mercado único europeu».
«Se os Estados-membros trabalharem em conjunto e produzirem energia renovável onde ela custa menos, as empresas, os consumidores e os contribuintes irão beneficiar», enfatiza o executivo comunitário, citado pela Lusa.
Qual é o caminho a seguir?
No que toca à cooperação entre os Estados-membros, a Comissão aponta três mecanismos que a podem favorecer: as «transferências estatísticas» (através das quais um Estado-membro com um excesso de energia renovável a pode «vender» estatisticamente a outro Estado-membro cujas fontes de energia renováveis sejam mais caras), projectos conjuntos de co-financiamento (e consequente partilha estatística), e ainda planos de apoio conjuntos (de harmonização integral ou parcial dos mesmos).
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