O Governo português fez uma errata ao Orçamento do Estado 2011, duas semanas após a apresentação do documento. Nessa errata, o Executivo assinala que o peso da despesa primária na riqueza produzida é, afinal, mais alto que do que tinha sido apontado inicialmente.
O jornal «Diário Económico» avança na edição desta quarta-feira que o Governo acrescentou 831 milhões de euros à despesa primária do Estado. Ora, os gastos públicos passam de 41,9% para 42,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
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OE2011: «errata» não altera défice, garante ministro
Ainda assim, o Executivo acrescentou outros tantos milhões à receita. Por isso, o valor do défice vai manter-se nos 4,6% no próximo ano.
O mesmo jornal diz que, do lado da despesa, a subida é justificada por um aumento dos gastos em subsídios [mais 551 milhões de euros] e na rubrica de outras despesas correntes [assinalam-se mais 642 milhões ao inicialmente avançado].
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