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OPA da Fidelidade à ES Saúde sem concorrência

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Terminou o prazo para a apresentação de OPA concorrente à ES Saúde. A decisão final virá no dia 17 de outubro. A Rioforte, que detém o controlo da ES Saúde, está num processo de gestão controlada no Tribunal do Comércio do Luxemburgo

Já terminou o prazo para o lançamento de ofertas públicas de aquisição da Espírito Santo Saúde, concorrentes da única que está em cima da mesa, que pertence à Fidelidade. A seguradora foi vendida em maio à chinesa Fosun, que pagou mil milhões de euros pela Caixa Seguros, que na altura englobava a Fidelidade e a Multicare.O grupo mexicano Ángeles e o grupo José de Mello Saúde desistiram da oferta, mas os norte-americanos da Unitedhealth, dona da Amil continuam na corrida, apesar da ES Saúde já ter feito saber que prefere uma OPA a um negócio fora do mercado.Recorde-se que empresa norte-americana propôs, numa negociação direta, a compra da totalidade das ações da Espírito Santo Saúde, detidas pela Espírito Santo Healthcare, por 4,75 euros por ação.Os mexicanos Ángeles foram o primeiro grupo a lançar a OPA, a 19 de agosto, estabelecendo o preço de 4,35 euros por ação. Um mês depois, a 19 de setembro, o grupo retificou o valor da oferta para 4,50 por ação, depois de o grupo José de Mello Saúde ter entrado na corrida e oferecer 4,40 euros por ação, no dia 11 de setembro.No dia 23 de setembro foi a vez da Fidelidade lançar uma OPA sobre a Espírito Santo Saúde, oferecendo 4,72 euros por ação, mas aquando do registo da oferta, a contrapartida foi revista em alta para os 4,82 euros.Dois dias depois, a 25 de setembro, a José de Mello Saúde anunciou que desistia da OPA, mas que continua interessado na área da saúde do grupo Espírito Santo. No dia 30 foi a vez dos mexicanos comunicarem à CMVM que desistiam da oferta sobre a Esprito Santo Saúde.

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Tribunal do Luxemburgo tem uma palavra no negócioA Rioforte é a acionista maioritária da Espírito Santo Healthcare Investments, que tem 51% da Espírito Santo Saúde. Como a empresa está num processo de gestão controlada, a decisão será tomada no dia 17 de outubro, segundo o Expresso, dia em que a juíza do Tribunal do Comércio do Luxemburgo decidirá sobre o futuro da Rioforte. A decisão estava agendada para dia 6 deste mês, mas foi adiada. Mas a decisão da OPA pode vir mais cedo, à semelhança do que aconteceu com a venda da Espírito Santo Viagens. O anúncio da decisão sublinhava o «ok» do tribunal luxemburguês.Mais de 80 por cento do volume de negócios da hospitalização privada em Portugal está nas mãos dos grupos Mello Saúde, Espírito Santo Saúde, Lusíadas e Trofa Saúde. No final de maio, a ES Saúde anunciou que o seu lucro quase duplicou em termos homólogos no primeiro trimestre do ano, para 4,6 milhões de euros.A Espírito Santo Saúde detém, entre outros, os hospitais da Luz, em Lisboa, Beatriz Angelo, de Loures, e da Arrábida, no Porto. A empresa tem uma rede de 18 unidades, onde se incluem oito hospitais privados, um hospital gerido para o SNS em regime de parceira público-privada, sete clínicas privadas a operar em regime de ambulatório e duas residências sénior. No seu conjunto, o grupo gere 1.200 camas e tem 8.900 colaboradores. 

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