O ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, confirmou esta terça-feira que o Governo aceita o limite de défice de 5,3% do PIB exigido por Bruxelas, acima daquilo que o Governo pretendia.
De Guindos adiantou que o Governo adaptará o seu teto de gastos durante o processo de tramitação parlamentar já este ano.
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Inicialmente, e antes da revisão de segunda-feira, Espanha tinha fixado um limite de défice de 4,4% para este ano, que acabou por ser corrigido por Madrid para os 5,8%.
Apesar de não ter conseguido chegar a esse valor na revisão permitida por Bruxelas, De Guindos destaca a «flexibilidade» da UE na definição do objetivo do défice para este ano, mantendo-se o objetivo de 3% para 2013.
«Espanha está absolutamente comprometida com o ajuste orçamental, absolutamente comprometida com as reformas estruturais e, evidentemente, esta recomendação vai ser aceite pelo Governo espanhol».
Segundo De Guindos, o Eurogrupo teve em conta «grande parte» dos argumentos espanhóis, nomeadamente o facto de ter recebido uma herança pior do que a prevista, com um desvio de 2,5 pontos base face ao objetivo do défice em 2011.
A UE «reconhece também que há uma situação de crescimento económico mais reduzido do que o que estava previsto».
De Guindos destacou que «não há qualquer contradição» entre o anúncio por parte do chefe do Governo de um objetivo de 5,8% como «decisão soberana» de Espanha e a exigência do Eurogrupo de um corte adicional avaliado em 5.000 milhões de euros.
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