Luz verde de Bruxelas, mas com polémica. São cada vez mais as críticas internas no seio do Syriza, por causa do acordo do governo grego com o Eurogrupo. Depois do eurodeputado Manolis Glezos ter pedido desculpa aos eleitores gregos no domingo, há sinais de dissidência da parte do ministro da Energia e Ambiente, Panagiotis Lafazanis. O ministro saiu do Conselho de Ministros com semblante carregado. A esta situação acresce ainda o facto de que terá sido convocada uma reunião de emergência do grupo parlamentar do Syriza. O ex-primeiro-ministro Antonio Samaras acusa o governo de Tsipras de conduzir a Grécia para um terceiro memorando. O Eurogrupo aceitou ontem a extensão do programa de ajuda financeira à Grécia. A decisão oficial foi anunciada depois de uma reunião entre os ministros das Finanças da zona euro, em teleconferência.
Em comunicado, o Eurogrupo sublinhou que foi discutida a primeira lista de reformas apresentada pelas autoridades gregas, «baseada no atual acordo», e que irá ser detalhada e acertada com as instituições, no máximo, até ao final de abril.
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