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Rehn: medidas rápidas ou é a desintegração

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Comissário europeu pede implementação rápida e «resultados concretos» «ou então teremos de aceitar a desintegração de um trabalho de meio século»

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, apelou esta quarta-feira à implementação rápida das medidas anti-crise, recordando que a Comissão Europeia apresentou recentemente novos mecanismos para fazer face à actual crise económica e financeira. Para Rehn os próximos 10 dias serão críticos para a UE.

«Opções muito sérias irão ter de ser tomadas. A união económica monetária terá de ser complementada através de maior integração ou então teremos de aceitar a desintegração de um trabalho de meio século. A nossa escolha é muito clara: optamos por uma união cada vez mais próxima», declarou Rehn em Bruxelas, no Parlamento Europeu.

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Sem uma implementação «rápida e determinada», sustentou, as prioridades da Comissão Europeia, que consistem em propostas para o reforço da vigilância na Zona Euro e sugestões sobre a criação de euro-obrigações, «não servirão para nada e não levarão a crescimento sustentável e inclusivo».

No que refere a uma eventual alteração de tratados europeus, como tem sido debatido recentemente, Olli Rehn sublinhou ser essencial «manter o equilíbrio» entre os Estados-membros caso se concretizem algumas mudanças.

«Uns querem mais estabilidade, outros crescimento, outros mais disciplina. Será importante levar em consideração todos estes elementos para que o resultado final seja um conjunto de regras equilibradas que assegurem tanto a estabilidade como a solidariedade», frisou o comissário europeu.

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