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Emprego cai 3,1%. Salários com queda recorde

Só a Grécia apresenta piores estatísticas no número de pessoas empregadas. Portugal e Irlanda, a par da Eslovénia, são únicos países a registar queda nos custos com o trabalho na UE

Portugal foi o país da Europa com maior destruição de empregos no quarto trimestre do ano passado. O número de pessoas empregadas caiu 3,1%. É uma queda superior à média da Zona Euro, que foi de 0,2%. E lideramos, com a Irlanda, a queda de salários.

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo gabinete de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, pior do que os números portugueses só mesmo os da Grécia. Neste país, a previsão para a destruição de postos de trabalho é de -8,5% de pessoas empregadas.

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Por cá, no primeiro trimestre o emprego havia recuado 1,6%, 0,8% no segundo e 0,7% no terceiro. Assim, 2011 fechou com o pior recuo do ano.

O indicador permaneceu inalterado no conjunto dos países da União Europeia, sendo que a construção foi o sector que mais empregos destruiu no Velho Continente.

Queda recorde nos salários

O Eurostat revelou ainda que Portugal e Irlanda são os Estados-membros da União Europeia onde os custos com mão-de-obra mais diminuíram (-1,7%) no último trimestre de 2011. E, com a Eslovénia (-0,3%), são os únicos países da União Europeia onde os salários desvalorizaram neste período - e num recuo sem precedentes.

Números que estão em notório contraciclo com a Zona Euro, onde aumentaram 2,8% (1,5% o no mesmo período do ano anterior).

Em relação ao terceiro trimestre de 2011, os custos da mão-de-obra na média dos 17 países da Zona Euro aumentou 0,2 pontos percentuais.

Já nos 27 Estados-membros, a comparação entre os dois últimos trimestres de 2011 mostra uma ligeira subida de 0,1 pontos percentuais, para os 2,7%, sendo que em relação aos últimos três meses de 2010 a subida é de um ponto percentual, contra 1,7%.

Os países onde estes custos mais subiram no período considerado são a Bulgária (+12,6%), a Roménia (8,6%) e a Estónia (7,2%).

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