Os partidos da oposição já começaram a reagir aos dados da execução orçamental, que apontam para um crescimento da receita muito abaixo da despesa. O PCP pede a demissão do Governo e o Bloco de Esquerda diz que esta situação de «austeridade absoluta» é «ingerível».
«Já demonstraram que são incapazes. O melhor é sair, apresentar a respetiva demissão e dar voz ao povo para que seja possível construir uma alternativa», disse aos jornalistas Honório Novo, do PCP.
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Defendeu ainda que se deve romper com as políticas e com o memorando da troika e renegociar «o conjunto de dívida nos montantes, prazos de pagamento e juros».
Da parte do BE, Ana Drago afirmou que «o que tem de ser dito ao governo é que é ingerível esta situação de austeridade absoluta, sem que haja de facto uma renegociação séria daquilo que é o stock da dívida portuguesa e uma outra política de relançamento da economia».
«Não é pensável que vamos pagar uma suposta dívida aos nossos credores quando estamos a destruir cada vez mais economia e com menor capacidade de riqueza», acrescentou.
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