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BCE propõe aumento do fundo de resgate para 750 mil milhões

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Jörg Asmussen exige reforço do Mecanismo Europeu de Estabilidade que substitui em julho o actual FEEF

O membro da comissão executiva do Banco Central Europeu (BCE) Jörg Asmussen exige o aumento das verbas do futuro Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), para fazer face à crise na Zona Euro.

O MEE, que entra em vigor em julho, para substituir o atual fundo de resgate utilizado também para conceder o empréstimo de 78 mil milhões de euros a Portugal, deverá dispor de 500 mil milhões de euros, para acudir a países em dificuldades.

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Asmussen, que é responsável pela gestão da crise das dívidas soberanas no diretório do BCE, considera, no entanto, a referida verba insuficiente. Assim, propôs um aumento do MEE para 750 mil milhões de euros, com recurso à acumulação dos 500 mil milhões de euros já orçamentados com os 250 mil milhões de euros do fundo de resgate atual ainda por utilizar.

«Os europeus têm de ir além do que está previsto, a questão que se coloca é como aumentar o MEE», advertiu o ex-secretário de Estado das finanças alemão, em declarações ao matutino «Financial Times Deutschland» citado pela Lusa.

O BCE, revelou Asmussen, prefere a variante da combinação do MEE com o atual fundo de resgate, e apoiaria se os 250 mil milhões de euros deste fundo que estão disponíveis fossem aproveitados, para se atingirem 750 mil milhões de euros.

Com as suas afirmações, o membro do diretório do BCE distanciou-se da posição oficial do governo alemão, e do seu anterior chefe, o ministro das finanças Wolfgang Schauble, que o MEE deve manter um limite máximo de 500 mil milhões de euros.

O Fundo Monetário Internacional (FMI), que participa com um terço da verba no atual fundo de resgate, e o governo norte-americano já exigiram aos parceiros europeus um aumento considerável, se possível para dois biliões de euros, do «plafond» do MEE, considerando os 500 mil milhões de euros previstos insuficientes para debelar a crise, se esta se agudizar.

Simultaneamente, Assmussen desmentiu notícias de que o FMI pretenda reduzir a sua participação no novo resgate para a Grécia, dizendo que, apesar de não ter havido ainda nenhum compromisso da instituição liderada por Christine Lagarde, os europeus esperam que o FMI participe na referida ajuda com um terço dos 130 mil milhões de euros necessários.

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