Portugal é o segundo país com mais encargos com as parcerias público-privadas (PPP) assumidos pelos contribuintes. Segundo o Eurostat, em 2013 esses encargos representavam 5,12% do Produto Interno Bruto. Só os contribuintes gregos têm mais encargos do que os portugueses: os custos com as PPP ascenderam a 6,58% do PIB. Da lista dos países com mais encargos constam ainda Chipre, com 4,85, Irlanda, com 2,82%, Hungria, com 2,18%, Reino unido, com 1,89% e Eslováquia, com 1,44%. Da lista europeia constam ainda nove países que não têm quaisquer encargos deste ripo, é o caso da Suécia, França e alguns países do Leste Europeu, como Eslovénia, Roménia e Lituânia. É a primeira vez que o Eurostat apresenta dados comparáveis sobre as chamadas «responsabilidades contigentes».
Em dezembro, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental referiu, numa análise à Conta Geral do Estado de 2013, que nesse ano se registou «uma redução nos encargos líquidos suportados com PPP», de 99 milhões de euros, o que corresponde a uma contração de 9,3% em termos homólogos.
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Porém, apesar da redução homóloga dos encargos com PPP em 2013, a execução «apresentou um desvio global desfavorável quando comparada com a previsão orçamental inicial».
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