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Resgate: «78 mil milhões são suficientes»

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Com esse montante Portugal consegue cobrir necessidades de financiamento e regressar aos mercados rapidamente

O ministro das Finanças garante que o pacote de 78 mil milhões de euros para equilibrar as contas públicas chega.

«As necessidades de financiamento que podemos ou temos de cobrir durante o período deste programa foram criteriosamente e cuidadosamente avaliadas, não só pela troika como também obviamente pelo Ministério das Finanças e eu não estaria de acordo com um programa que definisse um montante de financiamento insuficiente face aos cálculos que foram efectuados», disse Teixeira dos Santos, na conferência de imprensa de apresentação do plano de austeridade que Portugal vai ter de cumprir em troca do resgate financeiro.

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Daí que «78 mil milhões é o montante suficiente para cobrir as nossas necessidades de financiamento».

Teixeira dos Santos quis ainda chamar a atenção de que «há aqui aposta muito clara em fazer com que Portugal possa regressar o mais rapidamente possível aos mercados». A ideia é que «na parte final do programa surjam oportunidades e condições para regressar aos mercados. Isso é um aspecto importante para credibilizar programa que, uma vez findo coloca condições para o país voltar aos mercados» para se financiar.

Quanto à questão da apresentação do plano de austeridade, Teixeira dos Santos quis «deixar claro» que «assumimos um compromisso de conduzir negociação com a máxima discrição. Não é por acaso que hoje estou aqui eu e a troika fala depois à comunicação social. Combinámos falar só no fim. Combinámos fazer uma curta declaração ao pais dando conta do acordo a que chegámos com a missão, e depois submeter esse acordo a consideração com os partidos políticos».

Sobre se gostaria de fazer parte do Governo que vai levar a cabo este programa de austeridade, o ministro das Finanças limitou-se a dizer que «o melhor é não falar de futuro, porque sempre que falamos arriscamo-nos a estragar esse futuro. Os portugueses terão de se pronunciar quanto a essa matéria. A sua vontade será expressa a 5 de Junho», nas eleições.

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