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Ajuda externa: exemplo da Grécia «é pedagógico»

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É importante Portugal fazer a consolidação das suas contas, mas deve-se compreender o exemplo grego para não se comprometer o crescimento da economia, diz Bagão Félix

O economista Bagão Félix afirmou na quarta-feira à noite ser importante Portugal fazer a consolidação das suas contas públicas, mas que se deve compreender o exemplo grego para não se comprometer o crescimento da economia.

«O exemplo grego é pedagógico. É importante que se faça a consolidação das contas públicas, mas tem de se abrir uma janela para a economia poder crescer», disse à agência Lusa o economista no final de um debate organizado pela Rádio Renascença, em Lisboa, nota a Lusa.

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Bagão Félix participou no ciclo de debates e entrevistas «Portugal - Que Futuro?», que se enquadra nas comemorações do 75.º aniversário da Renascença em conjunto com a economista Estela Barbot e o juiz jubilado do Tribunal de Contas Carlos Moreno.

O antigo ministro das Finanças considerou que há uma equação «muito difícil de compatibilizar», mas que lhe parece, à partida, que se deverá procurar resolver: «por um lado, o problema das finanças públicas e do atenuar da questão do endividamento e, por outro lado, que o ajustamento se faça com a maior distribuição possível dos sacrifícios e também com uma possibilidade e oportunidade para o crescimento».

Bagão Félix garantiu que no caso da Grécia se está perante um «exemplo mau» por se ter usado «uma injecção tão forte» que acabou por produzir maior recessão.

Neste sentido, «a economia em vez de ajudar à consolidação e ao combate ao desemprego, ela própria criou mais problemas orçamentais e de desemprego».

De acordo com o economista, no caso português joga-se também uma variável importante que é o tempo.

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