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Benefícios fiscais na saúde com corte «substancial»

Portugueses deverão ver reduzida a possibilidade de reembolsos em sede de IRS com os gastos em saúde

As deduções fiscais na área da saúde vão sofrer um corte de dois terços, segundo o memorando de entendimento entre o Governo e a troika que está a negociar a ajuda externa a Portugal.

«Cortar substancialmente (dois terços no total) os benefícios fiscais para a saúde, incluindo os seguros privados», é um dos pontos do documento, a que a agência Lusa teve acesso, que deverá estar em marcha até Setembro deste ano.

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Desta forma, os portugueses deverão ver reduzida a possibilidade de reembolsos em sede de IRS com os gastos em saúde.

O acordo entre o Governo e a troika - constituída pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI) ¿ prevê, para a área da saúde, o aumento de taxas moderadoras, cortes nos custos com a ADSE, redução de gastos nos hospitais, nomeadamente com horas extraordinárias, e cortes nas despesas do transporte de doentes e nos meios complementares de diagnóstico.

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou na terça-feira à noite, numa comunicação ao país, que o Governo conseguiu um «bom acordo» com a troika internacional com vista à ajuda financeira a Portugal. O empréstimo será de 78 mil milhões de euros durante três anos e inclui a recapitalização da banca, caso seja necessária.

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