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«É preciso cortar 100 a 200 mil funcionários públicos»

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Só assim Portugal conseguirá sair da crise, diz o administrador-delegado da Siemens Portugal

O país só conseguirá sair da crise se cortar entre 100 a 200 mil funcionários públicos. É esta a convicção do administrador-delegado da Siemens Portugal.

«É preciso diminuir 100 a 200 mil funcionários públicos», disse esta terça-feira Carlos Melo Ribeiro, durante a sua intervenção na conferência «Crescer, um desígnio nacional», promovida pela Associação Comercial de Lisboa, em parceria com o semanário «Sol».

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Dado o Produto Interno Bruto (PIB), Portugal deveria ter, na sua opinião, no máximo 400 mil funcionários públicos, sendo que há maneiras de fazer esta redução «sem tragédia».

«A General Electric (GE) tem o mesmo PIB que o pais e funciona com maior produtividade com 360 mil funcionários», ilustrou Melo Ribeiro, segundo a Lusa.

«Metemos 800 mil pessoas do privado no desemprego. Agora, temos que ir ao Estado Social e às pessoas», sublinhou, defendendo que «o desperdício do Estado Social quase que chega para o garantir».

E apontou para a má distribuição dos rendimentos mínimos, defendendo que quem beneficia deste apoio estatal, tal como os beneficiários do subsídio de desemprego, devem fazer trabalho social.

«Tenho a certeza que o PS não quer ir agora para o poder», afirmou, explicando que as reformas que têm que ser feitas não são populares.

«Os nossos políticos não são profissionalmente sérios na governação. Estão a atuar muito mal. Adiam o problema e não envolvem a sociedade portuguesa». «Qualquer governo sério tem sempre um conselho empresarial que o aconselha».

Melo Ribeiro entende que «temos tudo o que é preciso para desenvolver este país. Só há uma solução, que é cortar a dívida e o défice público».

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