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Funcionários Públicos têm «mais motivos» para paralisar

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Ana Avoila reage ao congelamento salarial na função pública para os próximos três anos e à perda de poder de compra por via do aumento dos impostos

A coordenadora da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, Ana Avoila, considerou esta quinta-feira que os funcionários públicos têm agora mais motivos para aderir à greve de sexta-feira depois de conhecerem as novas medidas de austeridade.

Ana Avoila reagia ao congelamento salarial na função pública para os próximos três anos e à perda de poder de compra por via do aumento dos impostos.

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A sindicalista salientou ainda que o memorando de entendimento estabelecido entre o Governo e a «troika» internacional prevê a extinção e fusão de serviços da administração pública, o que levará milhares de trabalhadores para a mobilidade ou para o desemprego.

«Começou a ficar muito claro que vamos viver pior», disse citada pela Lusa.

Escolas, Centros de saúde e hospitais, tribunais e serviços da Segurança Social deverão ser os sectores mais afectados pela greve da administração pública central convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP) para sexta-feira, mas que terá os primeiro efeitos ainda hoje, nos hospitais, cujos turnos começam as 22h00 e 23h00.

A coordenadora da federação sindical disse que o pré-aviso de greve emitido é transversal e pode abranger cerca de 250 mil trabalhadores.

Esta paralisação não conta com a participação dos professores, nem dos enfermeiros, nem dos trabalhadores das autarquias.

Mas conta com a adesão da Federação Nacional dos Médicos, do sindicato dos funcionários Judiciais, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa e do Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos Fabris das Forças Armadas.

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A federação convocou esta greve para protestar contra o congelamento e os cortes salariais, o aumento de impostos, a precariedade, os despedimentos, privatizações e as medidas que viessem a ser a ser impostas na sequência da negociação da ajuda externa a Portugal.

A última paralisação convocada por esta estrutura sindical da CGTP realizou-se a 1 de Outubro de 2008, integrada numa jornada de luta da central sindical.

Em Março de 2010 realizou-se uma greve geral na função pública, convocada pelas três estruturas sindicais que negoceiam com o Governo: Frente Comum (que integra a FNSFP) a FESAP e o STE.

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