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Precários a tempo parcial vão poder ser integrados no Estado

Governo pretendia que Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública abrangesse apenas quem tem horário completo, mas PS concordou com BE e PCP em ir mais longe

Os trabalhadores precários que exerçam funções a tempo parcial no Estado também vão poder entrar na função pública. À semelhança de quem trabalha a tempo inteiro, também estes funcionários poderão ver o vínculo ao Estado reconhecido através do Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública (Prevpap), atualmente em curso. Segundo o jornal Público, PS, Bloco de Esquerda e PCP estão em sintonia sobre esta matéria. 

Quem estiver nesta situação e assegure funções permanentes será incluído no processo. É o caso de alguns assistentes operacionais das escolas e formadores do Instituto de Emprego.

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A proposta de lei do Governo enviada para o Parlamento limitava a entrada na função pública aos trabalhadores com horário completo, mas na Assembleia da República o PS acabou por ir ao encontro do que defendiam Bloco e PCP.

O partido do Governo acabou por ir, assim, mais longe, ao eliminar a referência ao horário completo. Os socialistas também deixaram expresso que o programa se destina igualmente às instituições de ensino superior públicas com o estatuto de fundação, bem como aos reguladores.

Ao todo, as comissões analisam neste momento quase 31.000 processos para que, até ao final do próximo ano, sejam lançados os concursos.

A votação parlamentar do diploma sobre este programa de regularização era para ter ocorrido a 19 de setembro, mas foi adiada para a primeira semana de outubro, mais especificamente para o dia 3, ou seja, na próxima terça-feira.

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O CDS-PP pediu o adiamento da votação por ter "várias dúvidas de constitucionalidade" sobre a proposta do Governo e por "falta de condições" para analisar as propostas de alteração apresentadas pelo BE, no dia 18 de setembro.

É de ter em atenção que o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, disse que "serão obrigatoriamente cessadas" as relações laborais precárias de todos aqueles que têm um vínculo não legal com o Estado e que não tenham pedido a sua apreciação para serem regularizados. Ou seja, terão de sair.

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