O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, pediu este sábado prudência apesar dos sinais positivos que chegam do plano económico. Até porque, avisou, o impacto social da crise chegará em força é em 2011.
Para já é importante sair da crise, mas o responsável quer que se pensem em estratégias de saída da crise.
PUB
«Devemos ser muito prudentes, a retoma é fraca, ainda há muita coisa a fazer, o impacto social ainda vai durar», afirmou.
O FMI prevê que o início da retoma chegue em 2010, mas como o desemprego e o crescimento económico têm algum desfasamento, o ponto mais alto do desemprego deverá sentir-se no início de 2011.
Strauss-Kahn falava numa conferência de imprensa à margem da reunião dos ministros das Finanças do G8, e disse ainda que a «situação nos mercados emergentes é muito preocupante».
Recorde-se que o FMI acaba de rever em alta a sua previsão de crescimento global para 2010 de 1,9 para 2,4%, uma melhoria motivada pelas «melhoras nos EUA e na Ásia, em particular no Japão».
PUB