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Gestores: petição para cortar até 80% nos salários no Parlamento

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Subscritores propõem que seja constituído um «fundo de reserva» para ajudar Portugal a sair da crise

Uma petição com 4.700 assinaturas que propõe cortes entre 20 e 80 por cento nos salários dos gestores públicos e a eliminação de todos os bónus e prémios é entregue esta quinta-feira na Assembleia da República, segundo um dos subscritores.

«Além da petição salários, bónus e prémios dos gestores públicos, vamos ainda apresentar um requerimento sobre o mesmo tema a entregar a todos os grupos parlamentares», disse à Lusa o advogado António Martins Moreira, primeiro signatário daquela petição.

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Os subscritores consideram que o «tecido social» nacional apresenta «injustas, graves e preocupantes assimetrias» e tem cerca de dois mil pobres e cerca 200 mil que vivem abaixo do limiar de pobreza.

«Paralelamente constituiu-se uma abastada classe de gestores públicos que vêm auferindo elevadíssimos salários, bónus e prémios com eles conexos, pagos com dinheiros públicos, como é público e notório, assumido, em casos pontuais, verdadeiros escândalos», lê-se na petição, disponível na Internet.

Por isso, os subscritores solicitam aos deputados uma «revisão» dos salários dos gestores públicos, de forma a reduzir os seus salários em percentagem «adequada e justa de, entre 20% a 80%, eliminando todos os bónus e prémios deles emergentes».

Com estes cortes salariais e o fim dos bónus e prémios, os subscritores propõem que seja constituído um «fundo de reserva» para acudir às situações de maior gravidade económico-social.

Em finais do mês passado, o governo anunciou mais uma medida de austeridade (integrada no Programa de Estabilidade e Crescimento) para reduzir em 5% os salários dos políticos e gestores públicos.

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