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Seguro acusa: «O senhor tem paixão pela austeridade»

Líder socialista distingue compromisso do PS com memorando da troika com «opção política» de Passos Coelho

O líder socialista António José Seguro acusou esta sexta-feira o primeiro-ministro de ter «uma paixão pela austeridade», e enquanto o PS assinou o acordo do de assistência financeira com os elementos da troika «por necessidade», o Governo aplica o programa «por opção política».

António José Seguro foi ainda aos jornais da semana, para garantir que o Fundo Monetário Internacional quer aliviar a austeridade no país e que o programa de assistência coincide com uma «opção política e ideológica» deste Governo. «Se assim é, porque não o disse na campanha eleitoral?»

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«Nem tudo o que os jornais dizem traduz fielmente o que se passa», respondeu Passos Coelho.

Sobre a notícia de que o Fundo Monetário Internacional queria aliviar a austeridade, citada por Seguro, o chefe do Governo rapidamente lembrou o comunicado de Poul Thomson, representante do FMI junto de Portugal, negando que o programa estivesse a «produzir resultados contraproducentes». «O Diário de Notícias não teve, com certeza, tempo para publicar este desmentido. Mas o DN online ontem publicou-o», afirmou, sublinhando que o «FMI tem mantido a confiança no programa português e ainda ontem a repetiu».

Já em relação aos sacrifícios referidos por Seguro, Passos Coelho deixou um conselho: «Deixei de queixar-se dos sacrifícios que o programa que o seu partido negociou impõem aos portugueses. Não lhe fica bem».

Voltando a uma frase sua nos jornais, Passos Coelho voltou a corrigir: «Não disse que não existe diferença política e ideológica entre o programa eleitoral e o memorando de entendimento. Disse que não existiam diferenças significativas entre aquilo que constava de Programa de Assistência Económica e Financeira e aquilo que foi o programa eleitoral que o PSD apresentou: disse mesmo que havia uma consonância de muitos aspectos. Não estamos a fazer um cumprimento de exigência mas o que é preciso para o país».

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