O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras terá conseguido o “Ok” do partido Syriza para alcançar um acordo com os credores, com o objetivo de desbloquear a tranche de ajuda financeira que a Grécia aguarda há vários meses.
Segundo o Financial Times, o entendimento pode acontecer até ao final desta semana e trata-se de um acordo que não contempla “exigências racionais” e que não será “humilhante” para a Grécia.
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“O nosso compromisso é, acima de tudo, proteger os trabalhadores e os pensionistas que foram vítimas da austeridade”, disse ao jornal um dos participantes na reunião do partido.
Grécia descarta mais austeridade“Se não houver acordo, corremos o risco de assistir a uma repatição do que aconteceu no Chipre”, disse o antigo ministro dos negócios estrangeiros, referindo-se ao colapso dos bancos cipriotas em 2013.
A Grécia está empenhada e preparada para implementar uma série de reformas. O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, diz que essas medidas passam pela liberalização da economia, pela reforma do sistema de pensões e por ter contas equilibradas e razoáveis.
“O nosso governo não pode aceitar – e não vai aceitar – uma cura que, ao longo de um período de cinco anos, se revelou pior que a doença”, adiantou.
Apesar de o Governo helénico já ter apresentado várias listas com propostas, as instituições continuam a exigir medidas mais 'aceitáveis', sobretudo em termos de finanças públicas, pensões, legislação laboral e privatizações. O tempo está a esgotar-se para a Grécia. Atenas continua à espera do desbloqueio de mais uma tranche de ajuda financeira, superior a sete mil milhões de euros.
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