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Cortes gregos são suficientes para atingir défice de 8,1% em 2010

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União Europeia considera que medidas tomadas pelo Governo grego para melhorar contas públicas estão «no bom caminho»

A União Europeia (UE) considerou esta sexta-feira que as medidas tomadas até Junho pelo Governo grego para melhorar as contas públicas estão a ir no bom caminho para atingir a meta do défice orçamental de 8,1% este ano.

«As medidas fiscais dotadas pela Grécia são suficientes para atingir a meta da redução do défice em 2010», disse a UE num relatório citado pela agência de informação financeira «Bloomberg».

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Em 2009, o défice orçamental grego atingiu os 13,6% valor que o governo de George Papandreou quer reduzir para 8,1% este ano, até chegar aos 3% em 2014.

Ainda assim, acrescenta a UE, existem riscos «imediatos», como o desafio de garantir a necessidade liquidez e estabilidade financeira do sistema bancário grego.

Na quinta-feira, escreve a Lusa, a Comissão Europeia recomendou aos Estados membros da zona euro que desbloqueiem a segunda tranche do empréstimo acordado em Maio para ajudar a Grécia a enfrentar a crise, referindo que o país preenche todas as condições necessárias.

«A Grécia conseguiu uma consolidação orçamental impressionante durante o primeiro semestre de 2010 e tem conseguido avançar rapidamente com grandes reformas estruturais», afirmou o comissário para os Assuntos Económicos e Monetários Olli Rehn.

Cortes nos salários e pensões

Na primeira tranche foram entregues 20 mil milhões de euros e na segunda são aguardados nove mil milhões de euros.

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A União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) prepararam um plano de resgate para a Grécia, no montante de 110 mil milhões de euros, propondo em troca a adopção de uma série de medidas de austeridade destinadas a sanear as finanças públicas do país.

O plano de austeridade do governo grego para reduzir o défice inclui cortes nos salários e pensões e aumento de impostos.

Os dados do Governo grego entre Janeiro e Julho de 2010 mostram um aumento das receitas em 4,1%, pelo contrário, as receitas fiscais têm ficado abaixo da meta fixada para o primeiro semestre deste ano.

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