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Passos: Eurogrupo decidirá como aplicar condições a Portugal

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Primeiro-ministro diz que novas condições de financiamento da Grécia se aplicam parcialmente a Portugal e à Irlanda

Pedro Passos Coelho garantiu este domingo que as novas condições de financiamento da Grécia se aplicam parcialmente a Portugal e à Irlanda e que o Eurogrupo decidirá, a seu tempo, os termos dessa igualdade de tratamento.

«Como disse o presidente do Eurogrupo, essa matéria deverá ser analisada, no que respeita à Irlanda e a Portugal, numa reunião subsequente do Eurogrupo. Portanto, a seu tempo, sem qualquer ansiedade, veremos no Eurogrupo em que termos é que Portugal e a Irlanda haverão de beneficiar desse princípio de igual tratamento», declarou Pedro Passos Coelho.

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Questionado se as novas condições de financiamento da Grécia vão aplicar-se ou não a Portugal, na conferência de imprensa que encerrou a II Cimeira Portugal/Cabo Verde, na cidade cabo-verdiana do Mindelo, o primeiro-ministro começou por referir que «o acordo que foi atingido em Bruxelas tem uma componente específica para a Grécia», que «não se aplica a quaisquer outros países», cita a Lusa.

O primeiro-ministro acrescentou que esse acordo tem, «depois, uma outra componente que não está relacionada diretamente com esse programa para a Grécia, e que tem que ver com o acordo quadro no qual se baseia o instrumento mais importante que a União Europeia tem na gestão de crises financeiras em vigor, que é agora o Mecanismo Europeu de Estabilidade».

Pedro Passos Coelho assinalou que, «no âmbito desse acordo quadro, está definido que as condições essenciais de ajuda a estes países beneficiam de um princípio de igual tratamento» e concluiu que falta definir em que termos aquilo que foi acordado para a Grécia se aplicará a Portugal e à Irlanda.

O acordo global a que os países da Zona Euro chegaram com o Fundo Monetário Internacional contempla uma redução dos juros dos empréstimos a pagar pela Grécia aos seus credores, estende os prazos para o pagamento dos mesmos, e traça uma fórmula para a redução da dívida grega para 124% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020, o que permitirá «corta» cerca de 40 mil milhões de euros na dívida pública grega.

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