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Portugal: crise causada em parte por «disparates dos Governos»

Caso português é um intermédio entre Grécia e Irlanda ou Espanha

A crise de Portugal foi causada por fatores de alguma forma diferentes daqueles que levaram a Grécia e a Irlanda à pedirem um resgate internacional. O Nobel da Economia, Paul Krugman, diz que, em parte, se deveu «a disparates dos Governos».

Na conferência de imprensa que antecedeu a cerimónia de outorga da insígnia de Doutor honoris causa pelas Universidades de Lisboa, Técnica de Lisboa e Nova de Lisboa, Krugman apontou que, no caso da Grécia, se tratou de um caso de «má gestão» por parte do Governo, que até mentiu sobre as contas do país. No caso da Irlanda, foi culpa sobretudo do setor privado (nomeadamente o setor financeiro) e no caso de Espanha também (bolha imobiliária).

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«Aqui é uma situação intermédia. O setor privado não foi o grande culpado», admitiu, acrescentando que Portugal teve «Governos irresponsáveis». «Foi um disparate parcial», resumiu, sublinhando que foi um caso «menos grave que o da Grécia».

Krugman defendeu ainda que Portugal terá de cortar salários, mas não sofre da mesma ameaça que a Grécia e deverá ficar no euro.

Além disso, o economista norte-americano criticou as escolhas do BCE e do governo alemão e deixou um conselho: têm de mudar de atitude.

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